“Inadmissível”. “Inaceitável”. “Escandaloso”. Os termos foram utilizados por José Manuel Rodrigues que manifestou ontem o seu descontentamento face à decisão tomada pelos socialistas e comunistas, na Assembleia da República, que impede aos emigrantes o voto por correspondência. Para o presidente do CDS/PP, não se justifica exigir “o voto presencial”, sobretudo numa altura em que “estão a fechar consulados”.
Com esta nova lei, há emigrantes que se quiserem exercer o direito de voto “vão ter de se deslocar 300 quilómetros”, criticou, dizendo que a medida de ambos os partidos “é um convite à abstenção”.
O CDS/PP, que realizou a sua iniciativa na freguesia da Ponta do Pargo, aproveitou a ocasião para criticar Manuel António Correia que todos os anos se desloca à Festa do Pêro para “prometer mundos e fundos” aos agricultores. “O secretário prometeu no ano passado uma Fábrica de Sidra nos Prazeres, essa fábrica não está feita e gostaríamos que explicasse aos agricultores, particularmente aqueles que são produtores de pêro da Ponta do Pargo, da Fajã da
Ovelha e dos Prazeres, porque é que a Fábrica de Sidra da Quinta Pedagógica não foi feita durante o ano de 2008, visto que era uma forma de escoar o produto que ainda contribui para a subsistência de muitas famílias”, atirou.
Na oportunidade, o líder popular exigiu também que o secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais justificasse porque razão não estão ainda regulamentados todos os eixos doOvelha e dos Prazeres, porque é que a Fábrica de Sidra da Quinta Pedagógica não foi feita durante o ano de 2008, visto que era uma forma de escoar o produto que ainda contribui para a subsistência de muitas famílias”, atirou.
programa de desenvolvimento rural da RAM.
“A Madeira vai ter 200 milhões de euros, 40 milhões de contos, para apoiar a agricultura, dinheiro vindo da União Europeia, e era bom que o senhor secretário explicasse onde é que vão ser aplicados”, referiu, criticando o facto de no passado o dinheiro não ter chegado aos verdadeiros destinatários, ou seja, aos agricultores.
Fonte: Diário Cidade
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