segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Nova lei de voto dos emigrantes

“Inadmissível”. “Inaceitável”. “Escandaloso”. Os termos foram utilizados por José Manuel Rodrigues que manifestou ontem o seu descontentamento face à decisão tomada pelos socialistas e comunistas, na Assembleia da República, que impede aos emigrantes o voto por correspondência. Para o presidente do CDS/PP, não se justifica exigir “o voto presencial”, sobretudo numa altura em que “estão a fechar consulados”.

Com esta nova lei, há emigrantes que se quiserem exercer o direito de voto “vão ter de se deslocar 300 quilómetros”, criticou, dizendo que a medida de ambos os partidos “é um convite à abstenção”.
O CDS/PP, que realizou a sua iniciativa na freguesia da Ponta do Pargo, aproveitou a ocasião para criticar Manuel António Correia que todos os anos se desloca à Festa do Pêro para “prometer mundos e fundos” aos agricultores. “O secretário prometeu no ano passado uma Fábrica de Sidra nos Prazeres, essa fábrica não está feita e gostaríamos que explicasse aos agricultores, particularmente aqueles que são produtores de pêro da Ponta do Pargo, da Fajã da
Ovelha e dos Prazeres, porque é que a Fábrica de Sidra da Quinta Pedagógica não foi feita durante o ano de 2008, visto que era uma forma de escoar o produto que ainda contribui para a subsistência de muitas famílias”, atirou.
Na oportunidade, o líder popular exigiu também que o secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais justificasse porque razão não estão ainda regulamentados todos os eixos do
programa de desenvolvimento rural da RAM.

“A Madeira vai ter 200 milhões de euros, 40 milhões de contos, para apoiar a agricultura, dinheiro vindo da União Europeia, e era bom que o senhor secretário explicasse onde é que vão ser aplicados”, referiu, criticando o facto de no passado o dinheiro não ter chegado aos verdadeiros destinatários, ou seja, aos agricultores.

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