domingo, 3 de janeiro de 2010

CDS da Calheta acusa PSD de "garotice"

O CDS-PP mostra-se crítico com o facto de a Assembleia Municipal ter sido agendada para o mesmo dia e à mesma hora das assembleias de freguesia de todo o Concelho. "Foi uma imposição deliberada e propositada do PSD no sentido de tentar retirar da Assembleia Municipal alguns elementos da oposição que também fazem parte das assembleias de freguesia. Queriam o esvaziamento da Assembleia Municipal ou então das Assembleias de Freguesia" considera Martinho Câmara, que classifica a atitude dos social-democratas de "garotice".

Segundo o líder da bancada 'popular', o propósito desta coincidência horária era "afastar os membros da oposição, que são os membros que dão voz à Assembleia", assegura, até porque, critica "os presidentes de Junta realmente não fazem falta, porque entram mudos e saem calados. Esta tem sido a conduta dos presidentes de Junta, até porque só um membro do PSD (líder de bancada) é que fala".
O autarca do CDS denuncia ainda que a Assembleia Municipal em causa decorreu de forma ilegal. "Ilegal em função do Regimento que até então ainda estava em vigor e que determinava que a sessão fosse à sexta-feira às 16 horas" quando efectivamente veio a realizar-se no sábado às 10h30, sem que sequer "tenha sido acordada previamente com os líderes de bancada qualquer alteração", esclarece.
De resto Martinho Câmara não tem dúvidas quanto ao papel útil da oposição, seja ela CDS-PP ou PS, para que este órgão deliberativo não seja uma reunião vazia de sentido.
"Os elementos da oposição são os que mais defendem o concelho", garante. E acrescenta: "Se reivindicamos alguma coisa não é para os que estão lá sentados, mas para os que nos elegeram e para a população em geral", garante.
Notícia retirada da edição do Diário

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